sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Crónica

A minha irmã Alice

Já tinha ouvido muitas histórias de desaparecimentos, mas nunca pensei viver uma.

Como é possível uma criança de seis anos, de boas famílias desaparecer assim sem aviso, justificação ou motivo? Uma criança cheia de sonhos e aventuras por viver tal como nos livros de fantasia próprios da infância? Teria sido para chamar a atenção dos pais? Ou simplesmente teria sido roubada por malfeitores sem coração, nem piedade?

Felizmente nem todas as histórias têm um final trágico, exemplo disso é a história da minha irmã Alice que apenas se perdeu num bosque e, por isso mesmo, a sua história teve um final tal como nos livros que costumávamos ler juntas à beira-rio.

Mas será possível que algumas daquelas pessoas tão más consigam estar a tornar a vida da nossa sociedade num constante perigo, não só para os adultos, mas também para as crianças, às quais é roubado o direito a viver aventuras, surpresas e novas descobertas?

Será que precisamos de mais Alices para alguém fazer algo pelo futuro das crianças do nosso país?

Ana Santos, nº1, 10ºC


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