quarta-feira, 26 de maio de 2010

O Regresso de Alice, segundo a crónica de sua irmã

Sara Simões, Nº21, 10ºC

Escrevo estas linhas para vos falar da grande alegria que foi o regresso da minha irmã Alice.
Sem conseguir esclarecer o que na realidade aconteceu, não posso deixar de vos dizer que foi com uma alegria enorme que reencontrámos a Alice, a dormir junto ao local de onde desaparecera.
Embora fisicamente saudável, estava cansada e psicologicamente confusa, verbalizando ideias um pouco absurdas. Com muito carinho, ouvimos a sua história cheia de personagens estranhas e bizarras: um Coelho Falante, uma Lebre, uma Lagarta, uma Tartaruga, Cartas de Jogar com vida, enfim… Mas houve uma coisa que me marcou. Segundo as suas palavras, durante o tempo que esteve desaparecida e conforme as situações, ela apresentava tamanhos diferentes; ou seja, umas vezes era enorme, gigante, outras era minúscula, como uma formiga…
Suponho que a minha querida irmã tenta encontrar a melhor maneira para crescer sem perder a infantilidade própria dos tenros anos que se recusa a deixar. Os especialistas, psicólogos e outros que se dediquem à análise desta história.
No que me diz respeito, acredito que a minha irmã vai envelhecer sem nunca deixar de ser criança, colocando imaginação e magia em tudo o que se passa à sua volta. Talvez seja mais feliz assim, quem sabe!

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